terça-feira, 14 de julho de 2009

PARABÉNS...


No meio de pratos imaginários que voam, você me disse que não tenho amigos.
Parei para chegar no meu orkut e lá estavam 424 contra seus 426. Bem, você saiu junto com sua troupe, então estamos tecnicamente empatados! Vá lá, metade são amigos virtuais, pouco conhecidos, mas também estão colegas de faculdade, colégio e até jardim de infância, amigos distantes, de infância, íntimos, familiares e tantas lembranças que ajudam a moldar o que somos.
Ok, minha história está salva!
Assim como a nossa briga, contar amigos pelo orkut é uma tremenda tolice. Somos muito além de páginas na internet e números. Somos pessoas.
Porque estavamos brigando mesmo?
No meio de tantos amigos importantes e nem tanto, virtuais ou não, você era a única pessoa que eu queria passar o dia do meu aniversário. Foi o escolhido, sorteado, ou, como prefiro, reconhecido.
Não gosto de badalações e bajulações nesta data. Acho que é um momento meu, de reflexão e brinde, não cabem multidões esfomeadas. Quero passar sempre com quem, no momento, faz meu coração se acalmar e respirar aliviado. Aprendo que a cada ano preciso de muito pouco para ser feliz.
Eu dei espaço para meu personagem no dia anterior e você estava lá... mas quando a máscara saiu de mim, eu queria os meus.
A gente tá brigando com tantas coisas idiotas... mas não é por causa de um fato em especial, mas do acúmulo de situações mal resolvidas... Inseridas em desculpas, em motivos aparentes. E a gente via se ferindo por tão pouco.
Agora estamos brigando, farpas e acusações para todos os lados, desencontros de informações, coração pequenino e apreensivo...
Onde está meu amigo de todas as horas?
Eu te reencontrei, lembra? Não quero te perder de novo, nessa e em outras vidas. Não há dinheiro que pague, balança que meça, palavras que expliquem o amor de um amigo e que possam agregar algum tipo de valor para qualificar.
Mas as escolhas, como são duras as escolhas.
Mais duros são os impulsos...

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